9º encontro de “Conversas à Volta da Luz”
Sábado, dia 24 de Setembro | Convento de S. Francisco, Montemor-o-Novo
15H00 às 19H00
Entrada Livre

O ciclo de “Conversas à Volta da Luz”, com curadoria de José Manuel Rodrigues, assume a forma de diversos seminários e propõe explorar a necessidade de registo e de inscrição no paradigma artístico contemporâneo.

Neste sábado, as convidadas são Susana Mendes Silva e Sílvia Rosado.

Susana Mendes Silva tem vindo a criar, desde os anos noventa, um corpo de trabalho diversificado, empregando media tão diferentes como os da fotografia, vídeo, instalação, desenho e performance. Tem trabalhado a partir de uma consciência e sensibilidade especificamente feminina, construindo um corpo de trabalho fragmentado e anti-linear, que exala ironia e subtileza, equilibrando-se na fina linha entre indiferença e invisibilidade, intimidade e agressão. Susana é Assistente na Universidade de Évora, leccionando no curso de Arquitectura Paisagista desde 1999.

Sílvia Rosado é actualmente coordenadora do ramo de especialização em Teoria da Cultura Visual do Mestrado em Design e Cultura Visual da ESD – IADE, tendo passado, na sua formação, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e pela Universidade Paris 8. Sendo o seu domínio de especialização a Estética, Filosofia da Arte e Teoria da Arte, tem-se actualmente dedicado ao estudo da tranversalidade da estática na prática do processo criativo, em particular na arte portuguesa contemporânea.

X

O jornal “reporter X” é parte integrante do projecto OBRA DE PAPEL, uma iniciativa incluída na Programação de Arte e Arquitectura de Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura, com curadoria de Gabriela Vaz Pinheiro.

Da autoria de Susana Mendes Silva, com um texto inédito de Ana Nobre de Gusmão, este trabalho, publicado sob a forma de um jornal, remete para a figura do “Repórter X”, pseudónimo do jornalista, repórter, escritor e realizador de cinema Reinaldo Ferreira. Um documento visual da exposição realizada em 2009 na MARZ Galeria, com um texto ficcional de Ana Nobre de Gusmão, onde a figura de Reinaldo é reevocada, este trabalho traduz mais um desdobramento, mais uma vida ligada ao infindável processo de mutação, metamorfose e multiplicidade sugerida e instigada pela obra e figura deste autor.